Domingos Meireles Homenageia os 100 anos da Academia Mineira de Letras e os 20 anos do jornal Hoje em Dia
A Academia Mineira de Letras em parceria com o Jornal Hoje em Dia, convidou o jornalista Domingos Meireles para um debate no Auditório da Academia em comemoração a 20 anos do Hoje em Dia e 100 anos da Academia.
Murilo Badaró, Presidente da Academia Mineira de Letras, apresentou o convidado ao publico presente, que foi recebido com um auditório cheio.
Domingos Meireles começou falando de seus livros “A noite das grandes fogueiras” e “1930”, os dois livros vencedores do prêmio Jabuti.
Domingos contou em todo o debate sua história e conquistas. O ínicio de sua carreira foi no jornal “Última Hora” do Rio de Janeiro, e escolheu este jornal pois era o único na época que representava uma resistência ao golpe militar, e disse também que durante o golpe invadiram a sede onde trabalhava e quebraram tudo.
Esse foi um dos motivos pela escolha, porque aprenderia mais e faria um jornalismo livre. Um outro ponto positivo na carreira do jornalista foi seu “Mentor” como ele chama Mauricio Azevedo, que é o Presidente Nacional de Impressa.
Depois do Jornal, Meireles recebeu um convite da Editora Abril e trabalhou nas revistas Cláudia, 4 Rodas e Realidade, essa última de 1968 à 1971. Através de matérias expressivas feitas nessas revistas, o jornalista obteve um destaque entre os demais, e foi chamado para trabalhar no Jornal da Tarde, depois no Globo e por último no Estadão.
Apesar de ser um repórter de impresso, Domingos depois do Estadão foi para a TV, no Jornal Nacional , Fantástico e até pouco tempo o Linha Direta.
Uma dica que ele passou ao publico presente, é que coloca uma técnica romantista em seus textos. Para criar uma matéria, ele pegava o maior numero de informações possíveis e ia juntando, só depois colocava-as em ordem e montava a história.
Em suas explicações ele colocou vários adjetivos insinuando classe social, racista, cultural e regional.
